domingo, 18 de abril de 2010

Bienal do Livro [2]

Penúltimo dia de bienal. Foi mais cheio do que na sexta. Talvez seja a maior disponibilidade que as pessoas tem no final de semana. Hoje, fui assistir a palestra da escritora Thalita Rebouças. A princípio pensei que não fosse lotar. Cheguei 30 minutos antes do horário previsto. Não existia fila para entrar no auditório, achava que realmente não iria dar muitas pessoas. Engano meu. Metade do auditório - e mais um bocado - estava repleta de crianças e adolescentes, além de pais.

Chamam a Thalita para o palco. Ela entra acenando para a plateia. Começa a palestra. São feitas perguntas pela mediadora e do público. Formada em jornalismo, contou que não seguiu a profissão porque jornalista tem que contar a verdade e escritor tem que inventar histórias. E ela adora isso. Falou como começou a carreira, motivou os jovens a nunca desistirem do seu sonho, anunciou novos projetos, como o lançamento dos livros "Que cena, pai!", "Que cena, mãe", "Que cena, professor!" e "Que cena, amor!" em Portugal - lá, "Que cena" é traduzido de "Fala sério" aqui no Brasil - além de um filme adaptado de sua obra "Uma fada veio me visitar". Contou gostar de Fortaleza e pela quantidade de seguidores cearenses no twitter, ela a apelidou de "Fortaleza twitteira", para delírio geral.

Por várias vezes ela foi ovacionada pela plateia. Eu a achei muito simpática, sabe interagir muito bem e falar a língua dos jovens. No meu relógio, a palestra terminou antes do horário. Começou a sessão de autógrafos - também, com tanta gente devem ter reduzido o tempo para isso. Foi um corre-corre daqueles. Muita gente mesmo. Fui para a frente do palco para tirar fotos. Havia gente pedindo para tirar foto, criança sendo segurada no braço pelo segurança para não ir em direção a Thalita, gente gritando por ela, mas ela lamentava que só podia dar autógrafos.

Me pareceu existir um público cativo aqui em Fortaleza. Não sei se a participação dela no último Soletrando influenciou nisso. Aquela velha modinha...talvez sim, talvez não. Enfim, o que importa é que ainda existe jovens que se interessam em ler uma coisa que os agrade. Isso é bom. Segue abaixo as fotos do penúltimo dia de bienal.















Neste último dia tem Maurício de Sousa. Palestra imperdível. Chegarei cedo para garantir uma vaga nas primeiras fileiras do auditório, rs. Até mais!

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