segunda-feira, 24 de maio de 2010

Imagem do dia (07)

Adoro quando o céu fica assim, avermelhado... Da frente de minha casa se dava para ter uma visão privilegiada quando existia somente um terreno baldio. Mas, aos poucos, a paisagem vai dando lugar ao progresso.


domingo, 23 de maio de 2010

A pedra

Este texto foi extraído do Jornal da Vitória (informativo mensal da Empresa Vitória) do mês de Abril, no qual gostaria de compartilhar aqui no blog. Muito motivante, por sinal.

A pedra
O distraído nela tropeçou.
O bruto a usou como projétil.
O empreendedor, usando-a, construiu.
O camponês, cansado da lida, dela fez assento.
Para as crianças, foi brinquedo.
Drummond a poetizou.
Já, David venceu Golias, e Michelangelo extraiu-lhe a mais bela escultura...
E em todos esses casos, a diferença não esteve na pedra, mas no indivíduo!
Não existe "pedra" no seu caminho que você não possa aproveitá-la para o seu próprio crescimento.
Cada instante que passa é uma nova oportunidade que se dá para mudarmos nossa história.
Sejas abençoado, sempre!

Dalton Guimarães - diretor superintendente

sexta-feira, 21 de maio de 2010

30 anos de Pac-Man


O jogo foi criado em 1980 por Tohru Iwatani para a empresa Namco e distribuído no mercado pela Midway. Começou no Arcade e alcançou grande popularidade, tendo várias versões para consoles, ganhou até mulher (Mrs.Pac-Man) e filho (Pac-Man Jr.), virou desenho animado e se tornou marca licenciada de vários produtos. Me recordo da primeira vez de que joguei Pac-Man. Estava na 3ª série, na aula de informática - na verdade só se resumia a diversão -, entre os vários jogos que tinha, escolhi o da "bolinha amarela". Passei a aula inteira jogando. Chegava a ser viciante.

Hoje o personagem completa 30 anos. Creio que muitos já devem ter visto a homenagem da Google para o trigésimo aniversário do game. É até possível jogar. Gostei!

O game ficará na página inicial até o meio-dia de domingo (23)

Enjoy yourself!

domingo, 9 de maio de 2010

Dia das Mães

Minha singela homenagem à este dia tão especial:

Mãe, desde a hora em que gera um ser em seu ventre.

Mãe, que na hora do parto, sente uma dor que nenhum outro ser possa imaginar.

Mãe, que gera o alimento em seu próprio corpo para dar à sua cria.

Mãe, que dá carinho, amor.

Mãe, apesar das dificuldades que possam surgir.

Não mede esforços nem consequências para o bem de seu filho.

Mãe, que educa.

Mãe, que brinca.

Mãe, que leva seu filho para a cama.

Mãe, que sonha.

Na esperança de que os próximos dias sejam melhores.

Sempre pensando no bem de seu filho.

Mãe, que se realiza.

Vendo ali, o sonho se concretizar.

Mãe, duas vezes.

O filho vira pai.

Amor em dose dupla.

O filho constroi uma nova família.

Mãe, que sente saudade.

Mãe ausente, mãe presente.

Mãe, sempre mãe.

No fundo do nosso coração.
-

"Deus não pode estar em todos os lugares e por isso fez as mães"

Feliz Dia das Mães!

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Que profissão escolher?

Lá por volta dos meus quatro, cinco anos de idade, comecei a despertar meu gosto por ônibus. Nascia, então, dentro de mim, uma vontade louca de ser motorista. Sempre que eu voltava da pracinha com meus pais, na sexta-feira a noite, me recordava dos ônibus que passaram pela minha frente, escolhia o que mais gostei, pegava um de brinquedo, desenhava a pintura, me sentava no chão e começava a brincar, sonhando que um dia eu iria alcançar o sonho. Anos depois, lá pelos 9 anos, descobri que não era aquela maravilha que eu projetava - apesar de que o trabalho de motorista de ônibus é árduo mas ao mesmo tempo honesto, como todos os outros.

Com 10 anos de idade, comecei a despertar admiração pelo rádio. Comecei a ser ouvinte assíduo das mais variadas estações, passando do pop ao forró. Com o tempo, foi nascendo uma curiosidade de visitar um estúdio. Oportunidade já tive, mas não coragem. Comecei a almejar a profissão de radialista para meu futuro. Aos 12, virei telespectador assíduo de filmes. Ia ao cinema, alugava DVD's e no meio disso tudo uma coisa me chamou a atenção: a dublagem. Pesquisei sobre o tema na internet, descobri nomes de pessoas que emprestam suas vozes para os personagens. Tudo o que eu assistia de desenhos e filmes, ficava tentando descobrir quem dublava quem e, em algumas vezes - não tão raras, rs -, começava a dublar os personagens. Havia filmes ou episódios em que eu sabia a fala de cor e salteado. Já fui à palestras de dubladores conhecidos, peguei autógrafos, e alimentava meu sonho de ser dublador.


Em 2007, aos meus 13 anos, passei a dar mais ênfase para a televisão, dando prioridade aos telejornais. Na época, era lançado o canal Record News, o primeiro canal de notícias na TV aberta. No início eu apostava nela, hoje perdeu a minha audiência por alguns motivos, que deixo para contar em uma outra oportunidade. O prazer de acompanhar as notícias, somado a um canal em que eu poderia contar com isso a toda hora, me motivaram a sonhar com mais uma profissão, a de jornalista.

É até engraçado. De motorista de ônibus para radialista, de radialista para dublador e de dublador para jornalista. Troquei mais de profissões - mesmo que não passem do desejo - do que troco os meus remédios para asma (risos). Até o momento em que estou escrevendo este post, mantenho aceso o desejo fazer vestibular e me formar em jornalismo. Será que algum dia eu poderei mudar de ideia mais uma vez? Não creio. Só o tempo dirá.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

A revolta das formigas

Navegando no Twitter, vejo um tweet em que a Rosana Hermann, na qual eu sigo, deu Re-Tweet (RT): "HAHAHA, genial isso sério! Como fazer uma passeata de formigas, pela Baygon".
Tem um vídeo rolando no YouTube de uma passeata de formigas revoltadas com a suma exterminação de sua espécie promovida pela Baygon. Logo após, ela postou os vídeos em seu blog, na qual também compartilho com vocês aqui.

A passeata

Making-of

Muito inteligente! Bem bolado!

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Internet.

Todos nós sabemos que nos dias de hoje vivemos em um mundo completamente virtual e tecnológico. Com a internet, temos o planeta inteiro - quase que literalmente - em nossas mãos, basta clicar. Estou me tornando dependente da internet. Não estou querendo dizer como um vício, mas como uma "necessidade" - mesmo que não seja tão necessária ainda.

Interação, diversão e informação. É o que eu procuro. Utilizo de sites de relacionamento para interagir com novas pessoas. Me divirto assistindo vídeos e charges animadas. Me informo através dos mais variados portais de notícias. Informação a todo instante, é disso que gosto. É um mundo fascinante.

Já ouvi gente querendo me levar para passar uma semana em um sítio - até aí tudo bem - sem acesso à internet. Acho que eu não iria suportar. Não me vejo sem essa ferramenta, virou indispensável. Me desconectarei do mundo. Por um outro lado, tento usufruir com moderação. Quando utilizado com exageros, pode ser perigoso. A pessoa fica dependente, não pela questão da necessidade, mas sim pelo fato de que precisa alimentar seu vício a qualquer custo. Requer tratamento.

A tendência é que todos tenham acesso através da inclusão digital. A tecnologia se alia à internet e se aprimora a cada dia que passa. Apesar do que algumas pessoas dizem, acho que em certos pontos, são novas alternativas para facilitar a vida. Teremos que nos adaptar aos tempos modernos.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Imagem do dia (06)

A imagem de hoje traz o entardecer de um dia visto do Aeroporto Internacional Pinto Martins. Foto tirada pelo amigo Júnior.

Pista de aterrissagem/decolagem do Aeroporto Internacional Pinto Martins - Fortaleza/CE

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Bienal do Livro [3]

Domingo, último dia de bienal. Minha pretensão era acordar cedo, sair de casa ao meio-dia, para pegar um lugar mais privilegiado no auditório e assistir a palestra do Maurício de Sousa. Acordei 10:30, o almoço saiu em cima do horário planejado, esperei meu irmão sair do banheiro e partimos rumo ao Centro de Convenções. Eram 12:20. Esperamos o ônibus - demorou - chegamos lá já era 12:45. Fomos em direção ao auditório, ainda com a esperança de ver uma fila não muito grande - tá, não tinha muita esperança. Faltavam apenas 45 minutos. Quando chego, vejo uma imensa fila que se estendia até o lado de fora. Mais uma vez, quebrei a cara.


Chegando na fila, vejo uma mulher conversando com uma das assistentes do evento, informando que a entrada das pessoas no auditório seria através de senhas. Pergunto quantas eram. A moça responde que apenas 1.000. Pensei: "Pronto! Já era!". Peguei o gibi que trouxe de casa, comecei a ler, ouvir música, sentei-me no chão, esperando o tempo passar e a fila andar. Depois de um tempo, coisa de 30 minutos, começam as primeiras movimentações. A fila era tão grande que parecia aquele jogo da cobrinha. Tinha umas quatro curvas.

Me aproximando da entrada, recebo minha senha. Número 467. Pois bem, já dentro do auditório, eu e meu irmão corremos para garantir logo nosso lugar nas primeiras fileiras. Por sorte conseguimos - tinha uma caixa de som no meio, mas deu pro gasto.
E a medida que o tempo passava, as pessoas entravam, mas realmente tinha muita gente. Todas as cadeiras ficaram ocupadas. Enquanto isso, era tocado o hino da Mônica repetidas vezes até a chegada da atração principal. "Sou a Mônica! Sou a Mônica! Dentucinha e sabichona!" Haha.

Com 30 minutos de atraso, o apresentador Dilson Pinheiro (TV Ceará) fez as saudações. Chamou ao palco o quadrinista, artista plástico e professor da UFC, Geraldo Jesuíno, que falou sobre a dificuldade em se trabalhar com quadrinhos no Brasil.



Logo após, na contagem de três, todos chamaram o nome de Maurício de Sousa. Muitos pensavam que ele ia aparecer no palco - como eu, rs. Eis que ele surge no meio da plateia, sendo aplaudido de pé.


Maurício contou como começou a trabalhar. Ele era repórter policial da Folha de S. Paulo. Relatou que, durante o trabalho, ele usava uma capa que nem o personagem Dick Tracy, no qual confessou ter lido muito. Depois viu que não era isso que ele queria. Ele queria desenhar. Foi transferido para o setor de quadrinhos do jornal. Também comentou sobre o mercado. Segundo ele o começo não é fácil. Contou também sobre a Turma da Mônica no exterior - revistas, desenho animados, licenciações, etc - como, por exemplo, na China, 180 milhões de crianças estão sendo alfabetizadas com as revistas da Turma. Entre algumas histórias vivenciadas ao longo de 50 anos de carreira, Maurício motivou os desenhistas que pretendem ingressar na carreira. "Não aceitem um não!". Seguiu-se uma salva de palmas. Depois, foram feitas perguntas do público. Ele adiantou projetos como uma animação em 3D para a Turma da Mônica Jovem utilizando dos mesmos recursos do filme Avatar.



Encerrada a palestra, ele se dirigiu para uma sala reservada para autografar e tirar fotos com os fãs que foram sorteados com a senha distribuída na entrada. Algumas pessoas tiveram a sorte. Outras não - foi o meu caso.

Arrependo-me de não ter aproveitado ao máximo a bienal. Só curti três dias. Estarei esperando ansiosamente o próximo. Me motivou ainda mais a ler. É um outro universo, sem dúvidas. Que venha o próximo!

domingo, 18 de abril de 2010

Bienal do Livro [2]

Penúltimo dia de bienal. Foi mais cheio do que na sexta. Talvez seja a maior disponibilidade que as pessoas tem no final de semana. Hoje, fui assistir a palestra da escritora Thalita Rebouças. A princípio pensei que não fosse lotar. Cheguei 30 minutos antes do horário previsto. Não existia fila para entrar no auditório, achava que realmente não iria dar muitas pessoas. Engano meu. Metade do auditório - e mais um bocado - estava repleta de crianças e adolescentes, além de pais.

Chamam a Thalita para o palco. Ela entra acenando para a plateia. Começa a palestra. São feitas perguntas pela mediadora e do público. Formada em jornalismo, contou que não seguiu a profissão porque jornalista tem que contar a verdade e escritor tem que inventar histórias. E ela adora isso. Falou como começou a carreira, motivou os jovens a nunca desistirem do seu sonho, anunciou novos projetos, como o lançamento dos livros "Que cena, pai!", "Que cena, mãe", "Que cena, professor!" e "Que cena, amor!" em Portugal - lá, "Que cena" é traduzido de "Fala sério" aqui no Brasil - além de um filme adaptado de sua obra "Uma fada veio me visitar". Contou gostar de Fortaleza e pela quantidade de seguidores cearenses no twitter, ela a apelidou de "Fortaleza twitteira", para delírio geral.

Por várias vezes ela foi ovacionada pela plateia. Eu a achei muito simpática, sabe interagir muito bem e falar a língua dos jovens. No meu relógio, a palestra terminou antes do horário. Começou a sessão de autógrafos - também, com tanta gente devem ter reduzido o tempo para isso. Foi um corre-corre daqueles. Muita gente mesmo. Fui para a frente do palco para tirar fotos. Havia gente pedindo para tirar foto, criança sendo segurada no braço pelo segurança para não ir em direção a Thalita, gente gritando por ela, mas ela lamentava que só podia dar autógrafos.

Me pareceu existir um público cativo aqui em Fortaleza. Não sei se a participação dela no último Soletrando influenciou nisso. Aquela velha modinha...talvez sim, talvez não. Enfim, o que importa é que ainda existe jovens que se interessam em ler uma coisa que os agrade. Isso é bom. Segue abaixo as fotos do penúltimo dia de bienal.















Neste último dia tem Maurício de Sousa. Palestra imperdível. Chegarei cedo para garantir uma vaga nas primeiras fileiras do auditório, rs. Até mais!

sábado, 17 de abril de 2010

Bienal do Livro

Nada de passeio de colégio. O negócio é ir por sua conta, sem ter que depender de ninguém e nem ter que ser "expulso" da bienal pelo auto-falante: "Saída Imediata!" Na chegada, muitos alunos da rede pública e, posteriormente, muitos ônibus também - para quem é colecionador, lá está as pencas. Havia muitas crianças também. Algumas delas afoitas, correram no meio da avenida em direção ao ônibus que, em meio ao congestionamento, tentava chegar no ponto para o embarque. Um rapaz, creio que seja o monitor, saiu correndo atrás mandando elas voltarem aos berros. Trabalho nada fácil.

Vou para o interior do Centro de Convenções juntamente com o amigo, Wanderson. Fomos olhando os stands das livrarias e editoras. Ele queria gastar todo o seu dinheiro com livros - aquele tal do bônus que eu falei aqui, no tópico da bienal. Foram quase duas horas dando voltas e voltas pelos corredores lotadas de pessoas que buscavam a leitura ou talvez somente conhecer o evento mesmo. Acabei ganhando um livro: "Sexuário", do sexólogo Juan Carlos Kusnetzoff. Não sei de onde veio essa minha vontade repentina de ter um livro sobre sexo. Mas sempre é bom atiçar a curiosidade e a leitura. Aprimora o conhecimento e a grafia correta das palavras.

Amanhã tem mais bienal. Pretendo assistir a palestra da escritora Thalita Rebouças. Nunca havia conhecido o trabalho dela até a sua participação na última edição do Soletrando, do programa Caldeirão do Huck. Achei interessante os livros que ela escreve para o público infanto-juvenil. Aqui vão algumas fotos que tirei por lá.






http://www.bienaldolivro.ce.gov.br/

Um Abraço! Até mais!

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Imagem do dia (05)

Foto noturna, tirada por mim, de uma vista - quase - panorâmica da Praça Verde, localizada no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, aqui em Fortaleza.

Praça Verde/Centro Dragão do Mar - Fortaleza-CE

terça-feira, 13 de abril de 2010

A música faz parte da vida

Definição de música (Dicionário): s.f. 1. Arte que ensina a combinar sons para que produzam efeito agradável; 2. resultado da combinação dos sons; 3. composição musical; 4. execução de qualquer peça musical; 5. (fig) qualquer conjunto de sons

Minha definição: Uma combinação de sons misturado com emoções e sentimentos.

Seja qual for o estilo, a música se faz presente no nosso dia-a-dia. Me lembro de que quando eu era criança, detestava ouvir música. Qualquer uma que fosse. Na época eu pegava meus ônibus e brincava na sala, queria brincar no mais absoluto silêncio - fora o roncado do ônibus que eu tentava reproduzir, rs -, mas algumas vezes minha tia ocupava a sala pra escutar rádio nas alturas. Só dava Jovem Pan aqui em casa. Até meus 10 anos nunca gostei de música, foi quando eu comecei a interagir com esse mundo.

Em 2004, comecei a criar gosto por músicas do estilo pop. Comecei a escutar as rádios pop's da cidade e fui criando gosto por aquilo, mas durou pouco tempo. No mesmo ano, troco este estilo pelo forró. Passei a ouvir rádios populares, ligava para elas, mandava alôs e cheguei a ganhar prêmios também! Haha! A maioria dos prêmios eram cortesias pra shows, mas nunca fui pegar - claro, muito novo ainda. De todos os prêmios, só um eu fui buscar. Era um CD de uma banda de forró que não existe mais - pelo menos acho - que até hoje tenho guardado.

Enfim, apesar dessa troca de estilos musicais, o meu gosto pelo rádio era incontestável. Fingia ter a minha própria estação aqui em casa. Pegava todos os CD's de minha mãe, um aparelho de rádio, ia para o quarto e pronto! A "Rádio Marcelo" estava no ar! (Risos)

Logo depois, deixei de fazer com que o forró fosse prioridade e passei a escutar tudo que é tipo de música nas rádios populares. Pagode, funk, axé, sertanejo...tudo mesmo. Experimentei de todos os gostos - sempre influenciado pela minha tia, que, mesmo não querendo, tinha que aturar o rádio dela com o volume muito alto, acabei me tornando adepto do mesmo gosto também - , foi quando em 2007 comecei a me apegar por músicas japonesas, OST's (Original Soundtrack) de animes, em outras palavras, "músicas de otaku". Otaku é um estilo que congrega a paixão de uma pessoa pela cultura pop japonesa em geral, sobretudo no que se trata de animes. Fui otaku por um certo período, mas isso não era o que eu queria. Deixei de ser.

Ainda nas ondas do rádio, comecei a escutar a programação noturna - por volta de 21:00 até 00:00. O estilo musical predominante em parte das rádios são os Flashbacks - internacionais ou nacionais - e românticas. Este estilo sempre me agradou mesmo quando eu só ouvia forró. Hoje, defino meu estilo musical sendo este. Músicas como essas me fazem viajar, sonhar, refletir, me deixa mais calmo e sereno. Também podem marcar algum momento bom ou ruim - no caso dessa última opção, tenho receio em ficar triste ou sofrer quando ouvir alguma música que tenha marcado para mim e, consequentemente, deixar de ouvir por trazer lembranças nada boas.

Até semana passada, antes de retornarem minhas aulas, eu ficava até 03:00 da madrugada, deitado na cama, só escutando as estações que tocam meu estilo. Quando eu ouvia uma canção que me agradasse, com um mecanismo do meu mp4, gravava parte da música, tentava decorar a letra, no dia seguinte ia ao Vagalume, pesquisava e, em alguns casos, achava o nome da música para depois baixar. Este é o método que uso para adquirir novas músicas, rs.

Em minha playlist estão presentes o estilo Românticas/Flashbacks - Internacionais. Já vi gente que não gosta, outros que gostam, mas se tratando de gosto, nada de discussão. Uma das minhas favoritas - e mais lindas - de minha lista é esta aqui:



Roberta Flack, uma das vozes mais bonitas que eu já ouvi. Donny Hathaway, idem.

Também gosto muito de Diana Ross:



Entre vários outros cantores e grupos.

Espero que curtam estas músicas. Por mais que pensem: "Ah, isso é música de balde!" ou "Isso é música para melancólico." primeiro ouça para depois formar sua opinião. Não custa nada.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Imagem do dia (04)

A imagem de hoje traz uma bela visão da praia de Morro Branco, em Beberibe-CE, vista por trás das falésias naturais, que são protegidas ambientalmente. Apreciem!

Praia de Morro Branco - Beberibe/CE

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Dia do Jornalista

Hoje é comemorado o dia de todos os profissionais cuja função é transparecer os fatos para a sociedade. Segundo andei pesquisando, este dia homenageia João Batista Líbero Badaró, jornalista e médico, morto por inimigos políticos em São Paulo no dia 7 de abril de 1830, durante uma passeata de estudantes em comemoração aos ideais libertarios da Revolução Francesa.

Pretendo um dia seguir a carreira. Por mais que alguns a desvalorizem, continuo achando esse universo fantástico.

Como dito, para mim, o jornalista deve transparecer os fatos, e não esconder. Acho que existem pessoas na sociedade que desejam prestar serviço para os demais. Prestar serviço no sentido de atualizar, alertar, conscientizar, informar. Estas pessoas optam pelo jornalismo. Repórteres, editores, fotógrafos, devem fazer seu trabalho de forma imparcial, sem mentiras, sem distorções, sem montagens. Esta é a essência da profissão.

O jornalismo é uma verdadeira fonte de formação de opinião. Com boas ou más intenções, sempre vai alienar a mente do indivíduo. Quem nesse mundo não é alienado? Eu sou um deles. Você também deve ser. As opiniões das pessoas, boa parte, são geradas do jornalismo, seja televisivo, radiofônico, impresso ou digital.

Depois da cassação do diploma, qualquer um que escrever bem, ter uma opinião, falar o que bem quiser, sem ter noção do que seja, pode se rotular de jornalista. Me encaixo nesses quesitos (não sei se escrevo bem, maas...), só que eu não quero me taxar. Quero cursar uma faculdade, aprender com mestres, ouvir a voz de quem tem experiência no ramo, compartilhar o aprendizado. Quero ter o meu diploma e ser mais uma "lamparina", no meio de tantas outras, para iluminar as "coisas" como elas realmente são.

Parabéns à todos os jornalistas do Brasil!!

terça-feira, 6 de abril de 2010

Imagens do dia (03)

O Rio de Janeiro está debaixo d'água. Um verdadeiro caos. Até o momento desta postagem morreram 93 pessoas, a maioria delas moravam em áreas de risco, a tendência é aumentar. Estas assumiram o risco em que corriam, infelizmente. Minhas sinceras condolências.

Créditos: Tasso Marcelo /AE/AE

Créditos: Alaor Filho/ AE

Créditos: Alaor Filho / AE

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Nova Temporada - 2010

Para mim, o ano só começa a partir em que as minhas aulas começam também. É uma "nova temporada" que se inicia. Apesar do atraso, o ano letivo de 2010 em meu colégio começou hoje. Ao contrário do ano passado, voltei a estudar de manhã. Tive que mudar completamente minha rotina. Acordei cedo, esperei o tempo passar um pouco assistindo televisão, tomei banho, me arrumei e parti para o novo desafio.

Posso perceber as primeiras mudanças assim que chego na esquina da rua que dá acesso ao colégio. Derrubaram o muro da fachada, parece que vão fazer um estacionamento decente ali. No portão de acesso, foram colocadas rampas. Talvez para facilitar o acesso de cadeirantes, embora nunca tenha visto um por lá. Encontro os amigos, começo a procurar o meu nome nas listas coladas na lousa de cada sala, não acho meu nome, e nem de meus amigos, em nenhuma delas. Apenas uma sala estava sem a lista. Pelo critério de eliminação, a nossa sala era aquela mesmo. Logo depois, uma das coordenadoras fixa a lista com nossos nomes. Meus colegas e amigos de turma são os mesmos de anos anteriores, desta vez sem os alunos baderneiros que prejudicou o rendimento da classe ano passado. Melhor assim. Um ponto!

Começo a dar uma volta pelos corredores do colégio, os alunos são chamados para comparecerem na quadra para uma acolhida. A arquibancada estava lotada, fiquei do lado de fora. É executado o hino nacional e o hino do colégio ao som do violão do professor de música. O diretor toma o microfone e começa a se pronunciar. É apresentado o corpo docente da escola para os alunos, cada professor se pronuncia indicando qual é sua matéria e para quais séries este irá dar aulas. Enquanto eu acompanhava a apresentação, ao meu redor, alguns alunos apreensivos, ansiosos em saber quais seriam seus professores. Houve vibração, houve surpresas, houve raiva, um misto de emoções. Parecia uma final de copa do mundo. Quando é anunciado de que o ensino médio passaria a ter seis aulas duas vezes na semana, com término previsto para 12:20, toda a quadra inicia um coral de vaias. O diretor tenta brincar, mas sem disfarçar sua cara de descontentamento.

- Eu sabia que vocês iriam adorar! - Disse ele

Alguns professores que já tive o prazer de acompanhar as aulas no ano anterior, retornaram neste também. Dois pontos!

Todos retornam para as suas salas. Primeira aula: inglês. O professor é bem legal e interativo. Realiza-se uma dinâmica em sala de aula, meninos X meninas. Vencemos no desempate no jogo da forca. Computer... Conseguimos decifrar a palavra fácil, fácil. Toca a sirene, troca de mestres. A professora de português chega na sala, a grande maioria, inclusive eu, já a conhecemos. A melhor professora de português que eu tive até agora. Ela consegue fazer de suas aulas um momento agradável, fala uma linguagem que compreendemos, sem aquela velha rotina monótona, mas nunca deixando de se aprender alguma coisa.

Soa a sirene mais uma vez. É hora do intervalo. Vou merendar, retorno para sala e converso com o amigo, Lucas, durante o descanso. "Triiimm"!! Todos de volta para seus lugares. Entra a professora de matemática. Ela é temida pelo seu jeito ríspido, assim é o que comentam dela. Foi passada uma rápida revisão com algumas questões para solucionarmos. Pude perceber que ela é bastante atenciosa e também muito cooperativa. De carteira em carteira, ela ajuda os alunos a resolverem os cálculos. Fim de aula. Vamos para casa, amanhã tem mais.

Estou confiante de que essa temporada será melhor do que as anteriores.

sábado, 3 de abril de 2010

Imagem do dia (02)

Nesta postagem trago uma foto tirada pelo amigo, Júnior. Esta foi registrada na CE-040, entre as cidades de Cascavel e Pindoretama, aqui no Ceará. Admirem este maravilhoso pôr-do-sol.

Pôr-do-sol na estrada

"Modinha" de perguntar

Já comentei o que penso sobre as "modinhas". Uma que está em ascensão, por enquanto, é o Formspring.


Este site serve somente para perguntar qualquer coisa para o dono da conta. Depois é só esperar a resposta.

E para que serventia tem isso? Podem perguntar via msn, via orkut, via carta, via telefone ou melhor, pessoalmente. A vantagem que alguns podem tirar é que não é obrigado se identificar quando fazer a pergunta. Mas a pessoa também não é obrigada a responder.

A coisa se expandiu de tal forma, que a cada perfil de orkut que você visitar, de nós, jovens, principalmente, encontrará um link do Formspring pedindo para se fazer perguntas. É algum tipo de campeonato de "Quem tem mais perguntas"? Ganha algum prêmio? É em dinheiro? Se for assim, vou criar a minha conta já! Nesse caso, acho inútil.

Reprodução: formspring.me

Mas o Formspring pode ser importante em outros casos. Por exemplo: um órgão público municipal, estadual ou federal, por meio da assessoria de imprensa, cria uma conta e disponibiliza para a população tirar as suas dúvidas. Com certeza todas serão respondidas, mas dependendo de como anda a administração, pode até ser que não, mas isso não vem ao caso. É prestação de contas. É para isso que serve! Segue um link de suma importância, por exemplo:


Colegas e amigos me pedem, de forma rotineira, para perguntar. Sinceramente, não gosto quando me pedem. Mas acho que toda regra há uma exceção. Os que mais tenho consideração, eu acato o pedido.

Como toda "modinha", esta última não levará tanto tempo para acabar. Tá bom, pode ser que leve, mas um dia ela some.

Modismo...tsc, tsc.

PS: Fiz tantas perguntas nesta postagem que nem de Formspring preciso. Haha!

sexta-feira, 2 de abril de 2010

A arte de fazer televisão aliado ao humor

Para quem gosta e entende, nem que seja o básico, da televisão brasileira, está de volta uma das emissoras fictícias de maior sucesso no YouTube. A Salt Cover.


A logomarca lembra o famoso Pac-man, não faço ideia do motivo. Não sei ao certo o que quer dizer "Salt Cover". Literalmente traduzido: "Cover Salgado" ou "Imitação Salgada".Vai entender.

Criado por Igor C. Barros, consiste basicamente em parodiar as emissoras de televisão do país, principalmente a Globo, e fazer disso uma nova forma de humor. Passei a acompanhar os vídeos da Cover a partir de 2007. Os primeiros que vi foram sátiras de encerramentos da programação da Globo, onde anunciava a do dia seguinte parodiando diversas atrações de outras emissoras também. Para quem quiser conferir:


Em 2008, devido a problemas de direitos autorais, Igor C. Barros decide abandonar o YouTube e migra para o Dailymotion, outro site de compartilhamento de vídeos. Mas depois de um tempo, quase não se via novos vídeos da Cover. Pelo que parece, Igor não tinha mais tempo para continuar com o projeto. Os blogs que ele mantém "Tinha que ser o Chaves" e outro que leva seu nome continuavam na ativa.



Quase dois anos depois, ela volta com força total. No dia de ontem, a Cover retorna as atividades:


Acho que não é para qualquer um. Exige muita criatividade da pessoa. E o resultado sai muito bem feito. Creio que estas sátiras não sejam para denegrir a imagem das emissoras, pelo contrário. Valorizam o trabalho delas, recebem importância e crédito. Existem outros vídeos da Salt Cover com ótimas paródias. Muito bom. Para quem curte televisão e que também gosta de bom humor, recomendo!

http://www.youtube.com/user/tvsaltcover

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Imagem do dia (01)

Imagens ajudam a compor um blog. Criei esta seção com o intuito de tão somente postar fotos. Pode ser uma paisagem, um flagrante, uma imagem curiosa, enfim, o que for. Admire, comente, elogie, critique, deixe seu comentário. As fotos publicadas podem ser de minha autoria ou até mesmo de outras pessoas ou fontes que eu consultar, com os devidos créditos. A imagem do dia:

Orla marítima de Fortaleza - Avenida Beira-Mar (Foto tirada em 23/12/2009)

Não é uma foto profissional, mas acho que está bom. Sempre que eu possuir uma foto, postarei aqui. Não garanto a periodicidade desta seção, haja visto que nunca se sabe quando eu terei disponibilidade para fotografar ou pesquisar novas imagens pela internet afora. Até a próxima!

Fatos de primeiro de abril

Alguns fatos que gostaria de presenciar nesse dia:

- Osama Bin Laden é finalmente capturado.

- Irã cancela o plano nuclear.

- Barack Obama manda retirar todas as tropas em territórios ocupados pelos Estados Unidos.

- Uma bomba cai no Senado Federal. Somente os de boa índole se salvam.

- O índice de desemprego no Brasil cai para zero.

- O número de brasileiros que deixaram de morar nas ruas e favelas quase que quadruplica nos últimos anos.

- A criminalidade foi extirpada do país e nos outros países também.

- A redução da maioridade penal cai de 18 para 16 anos.

- Torcedores rivais cultivam a paz nos estádios de futebol.

- É decretado o fim do preconceito. De todas as formas possíveis. Todos juntos se reúnem em uma caminhada pela harmonia e respeito nas principais cidades.

- O Brasil atinge a meta de 100% de pessoas alfabetizadas.

- O ensino público no país nunca melhorou tanto.

- A paz prevalece em todo o mundo.

- Entre outras notícias, muitas, inúmeras, que gostaríamos de ver no dia de hoje. Se não fosse por um detalhe...

...hoje é primeiro de Abril.

Mas, sem nunca perder a esperança de dias melhores.

domingo, 28 de março de 2010

Reencontros e lembranças

Como todo sábado, me arrumo, saio de casa, vou encontrar os amigos. Me desloco em direção à parada de ônibus, olho para um lado, para o outro e um carro estaciona de frente a uma farmácia em que se localiza aquela parada.

Desce uma menina, conversa com uma senhora sentada ao volante, atende o celular, caminha em direção a parada, fica apenas poucos metros distante de mim. Dou uma olhada, e reconheço imediatamente. Era uma amiga que há muito tempo não a via. Desde a 3ª série não mantemos contato, só pelo msn, mas faz muito tempo que não falava com ela.

Olho para o carro e vejo uma senhora com seu olhar direcionado à mim. Pensei: "Ela me conhece. Deve ser a mãe". Fiquei com mais certeza ainda. Mãe e filha conversam até chegar o ônibus.

Lá se vem o ônibus. A menina dá o sinal para parar. Ela embarca e o ônibus parte. O carro vem em minha direção (não, não me atropelou, rs). A senhora dentro do carro pergunta:

- Você é o Marcelo, né?

- Sou sim! - Respondo

- Pois a Taís estava querendo falar contigo, mas ela achava que não era você. E também achou que você não iria ouvir, pois estava com o fone de ouvido. - Conclui a senhora

Fico sem jeito e disse que também fiquei com vergonha. Eu menti, faltou atitude de minha parte. Tinha certeza de que era minha amiga. Só faltou coragem para ir falar.

Finaliza a mãe:
- Reconheci você pelos seus olhos. Você era gordinho antes.

Me despedi e o carro vai embora. Fiquei com um sorriso besta no rosto. A partir daquele momento começou a rolar um "flashback" em minha mente.

Rever a Taís me fez lembrar dos bons momentos que passei estudando com ela e com os outros amigos que fiz, e que, infelizmente, perdi contato com alguns, do maternal até a 3ª série. Não dá para esquecer. Foram bons momentos em que daria qualquer coisa para voltar. Mesmo.

terça-feira, 16 de março de 2010

Quanto vale a fé?

Ultimamente tenho visto um verdadeiro programa de tele-vendas em canais religiosos. Vou citar a Igreja Mundial como exemplo. Sabemos que as madrugadas estão dominadas por pastores na televisão. Você muda de canal e vê um pastor pregando, no outro passa algum filme repetido, adiante mais outro pastor, e por aí vai. Mas uma coisa me chamou e muito a minha atenção.



Um cajado de plástico com um óleo, ou azeite, sei lá o que é aquilo, inserido, é prometido com uma benção. Para adquirir esse cajado (que na fábrica deve custar 10 vezes menos) a pessoa terá que desembolsar nada menos do que R$100,00.

Aí eu fico pensando: nos dias de hoje, a fé está sendo comercializada. Ora, se estão ofertando um cajado de plástico com óleo de cozinha prometendo milagres, eu posso pegar uma pedra, dizer que esta tem o poder de curar o câncer e cobrar o valor que eu quero. A pessoa pode receber alguma cura, ou benção com essa pedra? Talvez, mesmo sendo muito improvável. Mas não foi a pedra, e sim a fé daquela pessoa que possibilitou esta conquista. Os próprios pastores evangélicos pregam muito isso. Tem que ter fé.

Mas uma coisa é você receber alguma benção diretamente da fé do que depositar fé em um objeto e ainda ter que pagar por isso.

Exemplo: se alguém pretende buscar um emprego, mas vê que a coisa está difícil, recorre a alguma igreja e lá dizem que somente com a "garrafa sagrada" você terá o que procura, mas terá que pagar uma quantia por isso. A pessoa paga, leva a garrafa para casa, e no outro dia ela consegue seu tão querido emprego. Agora, foi a garrafa que trouxe o emprego? Uma garrafa tem todo esse poder? Claro que não! Foi a confiança dessa pessoa que proporcionou a sua conquista. Se quisesse, esta pegaria qualquer coisa, depositaria fé nela e mesmo assim poderia obter o que queria. Sem precisar pagar absolutamente nada. Quem não captou a mensagem favor comentar logo abaixo, rs.

Na minha concepção, isso é comercializar a fé alheia. Normal para uma igreja que é comandada por um ex pastor da IURD. Pastor este que também acusa o líder de sua concorrente de vários crimes. Aprendeu muito, hein?

Toalhinhas, bálsamo, chaves, cajados...será que tudo isso tem poder? Pode até ter. Mas é o que eu estou dizendo: é a fé que é depositada nesses objetos que pode trazer a benção. São objetos inanimados, sem nenhum poder de cura, que são oferecidos a preços exorbitantes. Dizem que ninguém é obrigado a adquirir estes objetos. Mas sempre conseguem convencer. Com a lábia.

Podem até achar que eu persigo os evangélicos. Não é isso. Apenas condeno estas práticas impostas pelos líderes evangélicos. Gosto de observar certas coisas com bastante atenção.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Os quadrinhos estão de luto. E a violência, banalizada.

Acordei, fui ao banheiro, me sentei no sofá, fui para o computador, acessei os portais de notícias e para começar muito bem o dia, vejo uma notícia que me deixou chocado.


Glauco, um dos maiores cartunistas do país, foi assassinado covardemente nesta madrugada. Também não perdoaram a vida de seu filho, Raoni, de 25 anos.

Com as últimas informações divulgadas ao decorrer do dia, não foram assaltantes que levaram a vida do cartunista e de seu filho. Foi alguém pior. Uma pessoa fraca. Que não conseguiu controlar seus próprios sentimentos. Se deixou levar pela loucura. Mesmo assim o que aconteceu continua sendo um motivo banal, torpe. Na verdade, ainda há controvérsias sobre o crime. O suspeito é conhecido da família, frequentava a igreja que Glauco foi um dos fundadores, a Céu de Maria. Acredita ser Jesus Cristo. É estudante, tem 24 anos, e está sendo procurado pela polícia até agora. Acho que já está bom. Chega de falar sobre o doente. O fato é que foi uma perda irreparável para o mundo dos quadrinhos. Admirava, e ainda admiro, seu trabalho.



Por volta dos meus 9 anos, eu revirava as revistas do meu pai e entre as edições das revistas de games, MAD, Chiclete com Banana, encontrei a do Geraldão, criado por Glauco. Li todas as que encontrei. Não entendia muita coisa, claro. As histórias são carregadas com uma forte e notável conotação sexual. Me despertou e muito a minha curiosidade na época. Nos livros de colégio, já vi algumas charges feitas por ele. Era um humor muito ácido, inteligente, mostrava a realidade na sua visão.

Laerte, Angeli e Glauco, para mim, os três maiores cartunistas do país. Agora só resta dois. Como disse o editor do Universo HQ, Sydney Gusman: "Glauco Villas Boas deixará uma lacuna que dificilmente será preenchida". Sem dúvidas, ele se imortalizou. Vão com Deus!

segunda-feira, 1 de março de 2010

Olimpíadas de Inverno: Tem gente que pensa que pode ser realizada uma no Brasil

Só fui tomar conhecimento das Olimpíadas de Inverno a partir de 2008, quando a Record começou a divulgar que era detentora das transmissões de Vancouver 2010 e Londres 2012. Sempre acreditava que essa transmissão não iria dar bons resultados, acabei "quebrando a cara", rs. A transmissão dos jogos deram uma audiência significativa para o Canal 7 de São Paulo, chegando a duplicar e até triplicar a audiência em alguns horários. A Record apostou nas fichas certas. A cobertura não foi das piores e também não foi das melhores, mas foi bom para quem não transmitia as olimpíadas desde 1996 em Atlanta-EUA.

A Globo sempre deteve os direitos de transmissão dos jogos de inverno, era como um "adicional" quando adquiria as Olimpíadas de Verão (que até então só conhecíamos essa), mas com receio da reação do público de um país tropical, onde somente pelas "bandas" do extremo sul neva de vez em quando, ela sempre optou por não transmitir na TV aberta. Se deu mal...

Somente nos canais fechados das Organizações Globo era que se podia acompanhar os jogos, mas sabemos que nem todos tem condições de pagar uma TV por assinatura. No GloboEsporte.com, uma tímida cobertura, dá nem gosto acompanhar. Parabéns à Record, parabéns aos jornalistas, aos técnicos, todos que se empenharam para realizar a transmissão. Estou com expectativas elevadas para os próximos eventos, Pan de Guadalajara 2011 e Olimpíadas de Londres 2012. Vai ser esquisito assistir eventos olímpicos em um canal que há décadas era transmitida por outra, mas ao mesmo tempo será "exótico" acompanhar os jogos deste canal que provou que tem o mínimo de condições para exibir.

Não vou negar, gostei do Bobsled, Hóquei no Gelo, Salto de Esqui, Patinação Artística, muito bonito por sinal e o Curling, que até arriscaria praticar, se aqui nevasse, dã, rs. As modalidades são curiosas e interessantes, mas é justamente neste ponto em que quero chegar.

O curling é a "bocha sobre gelo", em que o objetivo é que a pedra pare dentro de um alvo no final da pista - Fonte: R7.com; Foto: Divulgação/Vancouver2010.com

A Record acha que pelo fato de que parte dos brasileiros se encantaram com os jogos de inverno, podem aderir algumas modalidades ou tornar mania nacional. Esportes assim só poderão ser praticados aqui no Brasil em locais fechados e refrigerados, logicamente. Acho que não vai passar disso, um encanto. Os esportes influenciam muito as crianças e jovens. Eu faço a seguinte comparação: uma criança da periferia e uma criança rica. A criança da periferia assistindo os jogos de inverno pode até, no máximo, despertar curiosidade daquilo, mas praticar aquela modalidade será inviável. Não tem como praticar se não tem gelo. Já a criança rica, assistindo a transmissão, se os pais possuírem de uma excelente condição financeira, pode pedir para viajar para um lugar que tenha gelo, começar a dar os primeiros passos em um esporte de inverno e ,se quiser, quando mais jovem, pode bancar uma moradia neste lugar e se consagrar atleta olímpico, talvez, quem sabe. Lembrando que estas são apenas hipóteses.

Tentar pôr em prática essa ideia no Brasil não vai dar certo. Poucos terão acesso a prática desses esportes. Somos e sempre seremos um país tropical, com predominância do calor em quase todo o ano. Mas tem dias que o calor é forte demais, tá mais do que na hora de cair uma chuvinha, rs.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Chega de "Rebolation"!

Meu Carnaval foi ótimo! O melhor de todos os que já passei! Estar ao lado de amigos é maravilhoso! Me diverti, dancei, suei, corri atrás do trio elétrico, vi o nascer do sol em Canoa Quebrada e fiquei muito cansado. Ainda bem que o Carnaval acabou. Sim, apesar de que tudo foi ótimo, não aguentava mais ouvir o "Rebolation".


Este foi o hit nacional do Carnaval 2010. Já o hit estadual ficou com a Dança da Bicicletinha, outra que não quero ouvir mais.


Por se tratarem de um "hit do momento", essas músicas tiveram seu auge tão somente no Carnaval mesmo. O nome já diz "hit do momento", do momento... é passageiro. Geralmente, em boa parte desses "hits", as músicas não tem muita criatividade, o refrão é repetitivo e, como de costume, traz carregado na composição uma forte conotação sexual. Tocam várias vezes a mesma música que chega a ficar uma coisa enjoada. Não sei como é que essas bandas/grupos sobrevivem de criar músicas que só servirão para ser ouvidas em períodos de curto tempo. Com o tempo a criatividade acaba e serão esquecidos pelo público e pela mídia.

Músicas como essas são divertidas de dançar. Sim, até arrisquei alguns passos do "Rebolation", rs. Mas esse tipo de música não é do meu gosto. Música para mim tem que ser carregada de sentimentos, emoções, que nos faça refletir e nos inspirar, podendo até ser "imortalizada". Desejo boa sorte para quem faz parte de um grupo de pagode ou forró, seja o que for, para que suas imaginações criativas nunca acabem e que continuem fazendo novos "hits", divertindo as pessoas, e que faturem muito (claro, existe muitos pais de família trabalhando nesses grupos).

Mas Rebolation já deu! Que venha o próximo "hit do Carnaval", rs.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Dizem por aí: "No Brasil, o ano só começa quando o Carnaval termina". Aqui também!

Fazia tempo que não postava aqui, rs. Este é um post bem curto (se é que alguém esteja lendo isso). Estou cheio de trabalhos para fazer (escolares mesmo, rs) e tenho que estudar para as últimas provas (sim, por conta da greve de abril do ano passado, estão descontando os dias). É Carnaval, vou curtir esses dois dias que ainda me restam, será o meu primeiro fora de casa, vou experimentar como é a sensação de ser um folião no meio de toda aquela multidão suja com goma de mandioca e cheirando a ovo dançando ao som de "Rebolation".

E devido a esses contratempos, o blog está para o segundo plano. Estou meio que sem tempo para postar. Pretendo retomar logo após que forem aplicadas as minhas provas após o feriado (que saco). Por um outro lado, estarei refletindo a cerca do meu interesse pelos estudos, pensar no meu futuro, acreditando que 2010 será melhor do que 2009, em todos os aspectos. É como dizem: No Brasil, o ano só começa depois que o Carnaval termina. rs

Abraço a todos!

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

A verdade acima de tudo

Tento ser o mais verdadeiro possível para as pessoas, amigos, parentes, seja quem for. Se por um acaso eu mentir, como toda pessoa, terei um motivo para isso. Ninguém mente sem motivo. Se por um acaso eu mentir é porque algo faz com que a verdade terá que ser dita em uma outra oportunidade que não seja aquela. Mentira tem perna curta e a verdade um dia vai aparecer. Pode demorar dias, meses, anos, séculos, até mesmo depois que você partir para outra, mas ela aparece.

Não sei se até hoje acontece isso mas algumas pessoas que conheço costumam me olhar como um aluno aplicado, estudioso, em outras palavras, me taxam de nerd. Estou longe de receber tal qualidade, rs. Descuidei dos estudos? Não, apenas diminuí o ritmo e de tudo que aprendo, descarto o que não será necessário pra eu levar por toda minha vida. Progressão Aritmética/Geométrica, células, tecido epitelial, tecido disso, tecido daquilo, ácidos, sais, bases, não quero ser químico, nem matemático muito menos pesquisador científico. Gosto de português, um pouco de história, inglês e uma pequena pitada de filosofia.

O que me deixa tranquilo é o fato de que eu tenho excesso de ideias e opiniões. Fui desenvolvendo isso aos poucos, por isso que criei o blog. Não sou totalmente idiota, rs. Sim, assumo que em certos momentos, faço idiotices. Quem nunca fez? Difícil não encontrar alguém.
No colégio respondi a uma pergunta que me inspirou a publicar esta postagem, era a seguinte:

"Imagine a seguinte situação. É dia de prova e da disciplina em que você mais precisa de uma nota boa. Mas nenhuma das questões parece fácil, e a reprovação parece certa. Um colega sentado ao lado percebe a aflição da situação em que você está e copia as respostas num pedaço de papel para passá-lo, disfarçadamente para você. Diante disso, o que você faria?

a) Aceitaria a folha
b) Aceitaria a folha e ainda passaria adiante para outros desesperados
c) Rejeitaria a ajuda do colega e aceitaria a nota ruim
d) Rejeitaria a ajuda do colega e ainda o entregaria ao professor por querer corrompê-lo

Qualquer que tenha sido a resposta, justifique-a agora, sabendo que você é responsável por suas escolhas."

Marquei a alternativa "a" e justifico que seria hipocrisia dizer que não aceitaria a folha. Em uma situação "desesperadora" é claro que aceito a ajuda. Ao aceitar, provo que não estive preparado para fazer a prova e a aprendizagem não se resume apenas em responder a prova. Se aceitei é porque não aprendi, mas posso aprender, com certeza, em outra oportunidade. Todos temos essa capacidade.

Escolha e responsabilidade, gosto de bater nestas teclas. O que sou hoje, o que faço ou o que deixei de fazer partiu exclusivamente das minhas escolhas. E assumo inteiramente toda a responsabilidade. Foi assim que eu quis. Quando chegar a hora do "julgamento", se é que exista, o que fiz de certo ou errado, irei arcar com as consequências. Arrependimento? Pode até ser que sim. Só o tempo dirá.

Verdade acima de tudo! Confesso que levei mais de 40 minutos para fazer este post não tão grande, rs. E também que estava sem tema para abordar, mas a vontade de postar no blog falou mais alto. Fui o mais verdadeiro possível ao expor minha opinião. Até a próxima.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Conceito de busologia

Eu tinha por volta de dois ou três anos de idade quando meus pais começaram a passear comigo em uma pracinha que fica em uma avenida movimentada próximo de casa. E nessa avenida passam algumas linhas de ônibus. E durante aquela volta na praça, segurando a mão da minha mãe ou do meu pai, passava por mim vários e vários ônibus. Caio Vitória, Busscar Urbanus I, Urbanus II, Padron Cidade, Alpha, Torino GV das mais variadas empresas e dos mais variados chassis (B58, OF 1620, OF1318...). CTC, Brasília, Aparecida, Angelim, Salete, Bons Amigos, e outras empresas que hoje estão fora de operação mas que nunca saíram da minha mente e de várias outras pessoas. Chegava em casa, pegava uma caixa de pasta de dente, pintava a caixa e começava a brincar pela casa. Logo depois apareceram meus primeiros ônibus em miniatura. Só que a maioria era uma réplica dos ônibus estrangeiros, mas eu sempre dava um jeito de tentar transformá-lo em um ônibus nacional. Durante toda minha infância, até os meus 11 anos, eu admirava ônibus, mas sem compartilhar este prazer com alguém.

Em 2006 comecei a participar do orkut. Em um certo dia, fui atrás de pesquisar uma comunidade de uma empresa de ônibus, no caso a Via Urbana, até que achei comunidades relacionadas e vi que haviam pessoas que compartilhavam informações sobre ônibus. Comecei a ver desenhos, passei a ir atrás de sites a procura de desenhos de ônibus e descobri o termo "busólogo". Já de cara gostei do nome. E isso foi me fascinando a cada dia que passava e comecei a ver que eu não era o único nesse mundo! Passei a interagir com os busólogos daqui de Fortaleza, na qual comecei a formar uma grande amizade entre três deles, tenho muita consideração por eles, mesmo. Creio que a maioria que estejam lendo este blog tenha noção do que é a busologia, mas para quem não ouviu falar, de uma forma resumida, nós praticamos a busologia como hobbie e estudo dos ônibus em geral. Fotografamos, colecionamos miniaturas, compartilhamos informações, tudo sobre ônibus.

1º Encontro de Busólogos do Ceará - Expresso Guanabara 26/09/2009

É notável que a busologia se expandiu e atingiu patamares que ninguém jamais imaginou. É como diz aquela frase "A união faz a força". Com essa união, nosso hobbie é reconhecido por algumas pessoas (que ainda está longe da maioria ou totalidade) e até por empresários do setor. A começar, acho que a imprensa é a única arma que temos para divulgar esta paixão. Já assisti várias reportagens e pude perceber que todos nós temos uma peculiaridade: gostamos de ônibus desde criança porque havia uma garagem na frente de casa, ou porque morava de frente para uma avenida movimentada, ou pelo fato de que algum parente trabalhava no ramo e por aí vai. A maioria dos busólogos imaginavam que eram os únicos e que todos tiveram a mesma reação quando descobriram que não estavam sozinhos no mundo.

No entanto, pude perceber com o tempo que este hobbie também pode ser levado a sério. Você tem uma imagem para zelar. E se não tomar cuidado, pessoas mal intencionadas poderão difamar você. Inveja? Não sei. Tentar manter a harmonia também é importante, mas nem sempre se pode contar com a colaboração de alguns. Outro fator que também considero sério é a credibilidade. Alguns busólogos costumam soltar boatos sem fundamento algum para os outros. Isso prejudica a própria pessoa que soltou a conversa e até mesmo, o grupo em que este frequenta pode ser vista pelos demais como um grupo sem credibilidade. Melhor ou maior busólogo: acho isso uma bobagem. Não me considero nem melhor, nem maior, nem nada. O que eu quero mesmo é apenas compartilhar de meu prazer com outros que tenham o mesmo e, posteriormente, fazer novas amizades. Não me igualo nem me superiorizo a ninguém.

O bom mesmo é desfrutar deste hobbie que me apaixona, e a outras pessoas também, a cada dia que passa. De uma forma saudável, sem restrições. Abraço a todos.