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terça-feira, 5 de janeiro de 2010

BBB10 - Já estão querendo desmoralizar os participantes?

A Record está divulgando notícias sobre o novo Big Brother?! Por incrível que pareça, está! Só hoje no R7, portal de notícias da Igreja Universal, já cliquei em umas três ou quatro notícias relacionadas, e fiquei meio que...digamos..."estupefato" com o que vi e li. Para começar, um dos escolhidos para participar do reality, chamado Dicesar, na lista do G1, consta que ele é maquiador. Mas ao ver o site concorrente, vejo o que estava faltando na lista, rs.

O link fala por si só, rs.

Lista do G1

Também me chamou a atenção o fato de que outro participante, chamado Sérgio, já participou de uma matéria no matinal Hoje em Dia, da TV Record. Uma matéria muito "fashion" até diria, rs. Deve ser muita "paixão" pelo jornalismo "investigativo" para procurar nos arquivos (que com certeza não deve ser pouca coisa) uma só matéria com que o futuro confinado participou


Ou eu deveria dizer, Sr. Orgastic? rs


E para terminar minha "estupefatez", por enquanto, já sabia que uma das vagas para entrar na casa estava reservada para uma lésbica. E pelo que vi no Folha Online e no blog da Rosana Hermann, também do R7, nunca imaginei que essa lésbica tivesse trabalhado em uma afiliada da Record! Seu nome é Ana Angélica. Ela trabalhou na TV Paranaíba, afiliada da Record em Uberlândia-MG. Apresentava o programa Paranaíba Esporte. Ela é lésbica assumida e já é compromissada. Mais detalhes:



Para mim, parece até que a Record quer de alguma forma "desmoralizar" esses três participantes. Um é drag queen, outro é emo, e uma ex-funcionária é lésbica. Coisas que a Igreja Universal não tolera. Não é novidade. Pela primeira vez estou com a certeza de que esse Big Brother promete. Com ou sem as ordens de Boninho, que manipula os competidores como se fossem marionetes, vai ser divertido.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Compra de horários na televisão

Hoje em dia, quando alguém está assistindo televisão, é muito fácil se deparar com programas religiosos, em sua maioria pentecostais, nas emissoras de televisão. É Igreja disso, igreja daquilo, e por aí vai.

Sou totalmente contra a venda de horários nas emissoras de televisão. Seja para igrejas, empresas de vendas, joguinhos patéticos de azar (aquele que você liga e "torra" a sua conta telefônica em perguntas bobas) entre outros do gênero.

Eu parto do seguinte pressuposto: Quando alguém deseja ter uma emissora de televisão, a mesma deverá adquirir uma concessão do governo federal para poder iniciar suas operações. Andei pesquisando a respeito na internet e para que se ganhe uma concessão, a empresa (ou empresário) deve ter no minímo 70% do capital nas mãos de acionistas brasileiros e respeitar o limite de controle de até dez estações em todo o país, sendo no máximo duas por estado e cinco em VHF (não entram na conta as retransmissoras). Aí uma comissão do Ministério das Comunicações ( a parte mais interessante para mim) analisa sua proposta de programação e sua condição técnica e financeira, dando pontos em diferentes quesitos. Quem tiver a melhor média de pontos fica com a concessão, ganhando o direito de explorar determinado canal por um período pré-definido e, ao final dele, passa por uma nova análise.


Já que o Ministério das Comunicações analisa a proposta de programação da emissora, ou seja, se eu quero que minha emissora tenha uma programação voltada para cultura, entretenimento, notícias e esporte, essa comissão analisará a linha de programação que propus e se os outros requisitos forem cumpridos, terei a concessão.

Mas se eu apresentasse a seguinte proposta: Vender boa parte do horário de programação para igrejas e canais de vendas. Caso os demais requisitos também sejam cumpridos, quem sabe eu iniciava as operações de minha emissora.

Acho que, por exemplo, uma igreja queira ter espaço na televisão, que vá ao Ministério das Comunicações pedir uma concessão para ela exibir seus programas. Já que a concessão é cedida pelo governo, as emissoras detentoras não deveriam vender horários. Fica uma coisa meio que ditatorial. O telespectador pretende assistir algum programa em uma determinada emissora e quando ele sintoniza o canal se depara com uma programação religiosa ou de vendas, em que ele se sente "forçado" a dar audiência naquilo para não perder o programa que vem a seguir.

No caso das Igrejas Pentecostais, com certeza, boa parte delas teria condições para ganhar uma concessão. Volto a frisar. Para mim, algumas (eu falei ALGUMAS) dessas igrejas são verdadeiros "bancos" (leia-se IURD), que utilizam a palavra de Deus como fachada para realizar suas transições financeiras.
Então já cumpririam fácil, fácil, uma das exigências: "[...] condição técnica e financeira [...]". Então seria melhor que procurassem adquirir logo seu aval para autorização de uma emissora do que comprar horários (tem igreja que tem 23 horas de programação comprados!).

Não estou demonstrando nenhuma forma de preconceito contra evangélicos. Apenas expressei minha opinião.

Abraço a todos.

domingo, 29 de novembro de 2009

Tudo por audiência.

Lendo alguns portais de notícias, me deparei com a seguinte no R7 (um dos instrumentos de defesa da Universal): "Joana Prado demite assessora por não barrar imagens de Feiticeira".
Resumindo de um modo geral a Feticei...ops! Quero dizer Joana Prado demitiu a sua assessoria por autorizar que o programa vespertino do João Inácio na TV Diário exbisse imagens de seu passado. Na hora da entrevista Joana começou a chorar ao ver as imagens, disse poucas e boas, e ameaçou abandonar o palco. Depois de muita insistência ela continuou. A entrevista foi gravada e editada, sem o escândalo, claro. Hoje ela e seu marido Vitor Belfort se converteram e se dedicam a família, renegando o passado.
Isso me leva a pensar o que as pessoas são capazes de fazer para conseguir desesperadamente uma grande audiência. A TV Diário é prova disso. Grande parte dos programas de sua linha de shows são sensacionalistas, policiarescos, medíocres. E imaginar que antes defendia ela, meu Deus. Quem assistir aos programas do João Inácio Jr (ele era âncora de um telejornal da afiliada da Globo no Ceará) e Ênio Carlos verão que não há muita diferença (ou nem sequer há diferença) entre eles. Sempre ao lado do apresentador ficam as assistentes de palco, algumas esbanjam beleza, outras, nem tanto. Se você ver os destaques dos programas, verão que são totalmente sensacionalistas, tal como: " Veja a seguir se fulaninha morreu em um grave acidente!". E você espera, espera, espera, fica dando audiência para aquela "patifaria" e quando acaba o programa, por falta de tempo, a matéria não é exibida, sendo prometida para ser apresentada no próximo programa, e você lá com cara de bobo (falo isso por experiência propria). Ou que tal essa? " Saiba em instantes: O tamanho dos pênis dos famosos!". Veja o nivel do programa. Em pleno horário de almoço, os telespectadores (ou alguns) poderão saber sobre essa notícia de suma importância para ela. Que beleza!
Esses são um dos artifícios que esses dois programas da Televisão Diário utiliza para conseguir a tão sonhada audiência. E por incrível que pareça, esses programas dão audiência (se não dessem estariam fora do ar, né?). As vezes me leva a pensar que os mortais que assistem a isso, nada mais são do que ignorantes. Mas existem programas bons nessa casa, em outro post relato quais . E pensar também que um dos motivos para a Globo ter mandado o Sistema Verdes Mares tirar o sinal da Diário na parabólica se deve ao crescimento de audiência. Daqui a um dia poderemos saber qual o tamanho dos pênis dos atores da "Vênus Platinada" no Faustão, rs.