quinta-feira, 6 de maio de 2010

Que profissão escolher?

Lá por volta dos meus quatro, cinco anos de idade, comecei a despertar meu gosto por ônibus. Nascia, então, dentro de mim, uma vontade louca de ser motorista. Sempre que eu voltava da pracinha com meus pais, na sexta-feira a noite, me recordava dos ônibus que passaram pela minha frente, escolhia o que mais gostei, pegava um de brinquedo, desenhava a pintura, me sentava no chão e começava a brincar, sonhando que um dia eu iria alcançar o sonho. Anos depois, lá pelos 9 anos, descobri que não era aquela maravilha que eu projetava - apesar de que o trabalho de motorista de ônibus é árduo mas ao mesmo tempo honesto, como todos os outros.

Com 10 anos de idade, comecei a despertar admiração pelo rádio. Comecei a ser ouvinte assíduo das mais variadas estações, passando do pop ao forró. Com o tempo, foi nascendo uma curiosidade de visitar um estúdio. Oportunidade já tive, mas não coragem. Comecei a almejar a profissão de radialista para meu futuro. Aos 12, virei telespectador assíduo de filmes. Ia ao cinema, alugava DVD's e no meio disso tudo uma coisa me chamou a atenção: a dublagem. Pesquisei sobre o tema na internet, descobri nomes de pessoas que emprestam suas vozes para os personagens. Tudo o que eu assistia de desenhos e filmes, ficava tentando descobrir quem dublava quem e, em algumas vezes - não tão raras, rs -, começava a dublar os personagens. Havia filmes ou episódios em que eu sabia a fala de cor e salteado. Já fui à palestras de dubladores conhecidos, peguei autógrafos, e alimentava meu sonho de ser dublador.


Em 2007, aos meus 13 anos, passei a dar mais ênfase para a televisão, dando prioridade aos telejornais. Na época, era lançado o canal Record News, o primeiro canal de notícias na TV aberta. No início eu apostava nela, hoje perdeu a minha audiência por alguns motivos, que deixo para contar em uma outra oportunidade. O prazer de acompanhar as notícias, somado a um canal em que eu poderia contar com isso a toda hora, me motivaram a sonhar com mais uma profissão, a de jornalista.

É até engraçado. De motorista de ônibus para radialista, de radialista para dublador e de dublador para jornalista. Troquei mais de profissões - mesmo que não passem do desejo - do que troco os meus remédios para asma (risos). Até o momento em que estou escrevendo este post, mantenho aceso o desejo fazer vestibular e me formar em jornalismo. Será que algum dia eu poderei mudar de ideia mais uma vez? Não creio. Só o tempo dirá.

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